quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal


Meus Caros,
A ano está a chegar ao fim mas pelo meio...ainda há tempo para o Natal! Assim, aqui ficam os nossos votos de um Feliz Natal para todos, cheio de prendas e comes e bebes a condizer.
Não se esqueçam que a época é propícia a ofertas generosas pelo que o melhor é mesmo "chekar" o material para ver o que é que falta.
Agora é tempo de prosseguir com a vida muito dura das rabanadas, do bacalhau, do peru e demais iguarias que tanto custam a ingerir.

Abraço e Bom Natal !!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Há um novo "estagiário" no Club !

Segunda-feira foi dia de estreias no Club Vida Dura. Há muito que não convertíamos ninguém a esta nossa religião pelo que, receber no grupo uma nova vítima é sempre reconfortante.
O dia prometia. Depois de um início de fim-de-semana chuvoso, S. Pedro brindou-nos com uma belo dia de sol de inverno. Admite-se que a data em si não tenha sido muito bem escolhida para estreias. Mas a vida é mesmo assim e como tal, o dia de finados ficaria mesmo para a história como o dia em que o Miguel sentiria pela primeira vez no corpo o que custa a vida.
Juntamo-nos no mesmo local de sempre, às 9.00h como é costume. E para que não restassem duvidas a este novo recruta que o domingo é mesmo dia de trabalho, começamos logo com um exercício simples de mecânica: mudar um pneu a um atrelado que se recusou a colaborar logo pela manhã!
Uma vez ultrapassados os problemas de logística havia que vestir o rapaz. Para começar, umas botas totalmente assassinadas, recheadas de histórias para contar. No caso, um belo exemplar da engenharia técnica do vestuário desportivo de motociclismo radical que acumulava tantos anos de uso como micoses resitentes capazes de corroer em 10 minutos os pés de qualquer mortal. Para além disso, os anos e anos de uso bem patentes no avançado estado de deformação do material, garantiam ao futuro utilizador a elevada probabilidade de recurso crónico a calçado ortopédico de referência.
Depois….as calças! E aqui, é mais que justo o profundo agradecimento ao Zé Maria que num gesto magnânimo cedeu gentilmente um par de calças semi-novo, dois números abaixo do desejado. O nosso estreante bem que as tentou vestir mas, uma vez confrontado com a forte probabilidade de não contribuir para o aumento da população mundial desistiu. À terceira tentativa, optou e bem pelas calças de ganga de marca vestidas ao raiar do dia (Grande Totó!).
Por ultimo, …. o capacete! Aqui a coisa até não correu muito mal. O “benjamim” teve a raríssima oportunidade de usar um bela peça de colecção que já correu meio mundo e outras tantas máquinas de lavar. Esta peça única adquirida há cerca de uma década, não só reunia o odor característico do material da época (mofo) como também permitia a partilha em simultâneo por dois utilizadores, de grande que é. Tudo bem….a malta adapta-se. E de indumentária….nada mais a registar!
“Last but not least”….a moto! No caso, uma Suzuki DRZ 400 de 2000, gentilmente cedida por esse grande nome do motociclismo nacional (temporariamente retirado) Dom Manuel Barbosa! Em perfeito estado de conservação, este exemplar único de cor amarela (ora florescente, ora gema de ovo da aldeia) já pisou, que se saiba, dois continentes! É verdade! Foi com esta pequena maravilha da tecnologia japonesa que o distinto proprietário (atrás referido) acompanhou sem quaisquer tipo de problemas ou incidentes o Dakar 2000. Nem mais! E há provas!
Ora o “animal”, como que em protesto pela descida de categoria de tripulante, reagiu! Ainda em cima do atrelado, ganhou vida e atirou-se para o chão….em plena área de serviço!
Quanto ao passeio propriamente dito, pouco ou nada há a dizer. Na verdade, o Miguel portou-se lindamente e superou mesmo as expectativas. Apesar do percurso escolhido a dedo que apenas inclui trilhos de dificuldade 3.5 (a fugir para o 4, para não dizer 5), na escala de 0 a 5, safou-se com distinção em grande parte do percurso. Não fossem as duas ou três tentativas de polir a moto à força que lhe custaram um par de nódoas negras, poder-se-ia mesmo dizer que…. Temos Homem!

sábado, 30 de outubro de 2010

Qual é a coisa, qual é ela que é bonita de feia que é, trepa tudo, tem quatro rodas e não chia quando é super-maltratada? -É o Haflinger!!!

Que o ano de 2010 tem sido particularmente duro...já todos sabemos! E nós, muito orgolhosamente temos contribuido (e de que maneira) para que este ano fique definitivamente marcado como o mais duro de todos os tempos. Ele é motos, ele é barcos e ele é....Haflinger!
É verdade! Sejam muito bem vindos ao maravilhoso mundo deste belo "aranhiço" de quatro rodas que nos tem ajudado a juntar ao curriculum um par de histórias de dureza extrema, e que só por si justificaria em pleno o original nome deste club!
E perguntais vós! O que é um Haflinger? Bem, no fundo é um cabrito com rodas e um motor de 600 c.c. ,que trepa tudo, e que nos dá cabo do corpo! Ou seja, é mais uma ramificação do universo de veículos que a espaços utilizamos para acumular hérnias discais!
Satisfeitos? Nós não. E como tal, nada melhor do que vos descrever mais uma bela jornada de luta que há semelhança de muitas outras ocorreu lá para os lados da Serra D´Arga no passado Sábado.
Se bem se lembram, há duas semanas rumamos de moto a Vila Praia de Ancora para tentar subir a "IP 5". Também se lembram que ficamos todos com o orgulho ferido uma vez que apenas dois dos atrevidos chegaram lá em cima. Pois não contentes com a "humilhação" pegamos nos "cabritos" de quatro rodas e voltamos ao local do "crime". Mas desta feita, não facilitamos. Reunimos a "seita" e devidamente liderados pelo Paulo Figueiredo lá fomos para o tira teimas.
Para o caso de haver problemas, levamos um Unimog para desiquilibrar as coisas a nosso favor.
À frente rolava uma escolta de motos de trial e de enduro para abrir caminho e impôr respeito.
Resultado? O de sempre! Ao fim de 5 horas de luta intensa, lá chegamos ao fim.
Motos, jipes e respectivos tripulantes juntaram-se no cume para mais um grande Pic-Nic ao cair da tarde.





Grande dia!
























segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Demolidor !

Meus caros...
Como já era esperado...."voltamos à terra"! A temperatura baixou, já não há pó, há muita fome de moto, enfim...estão mais do que reunidas as condições ideais para começar a partir pedra e dar cabo do fisico!
E foi assim que, mais uma vez cheios de moral nos juntamos no domingo para abrir as hostilidades.
No registo habitual lá nos teunimos às 9.00h da manhã, preparadíssimos para mais um dia de luta.
Sorrisos estampados na cara e motos a brilhar, seguimos mais uma vez para aquele que já é considerado o nosso habitat natural....a Serra D´Arga.
O dia até começou bem. Não fosse o mergulho matinal do nosso comandante Pedro Barbosa num dos rios gelados que atravessamos, poder-se-ia dizer que não haveria motivos para grandes preocupações. Mas....mais uma vez percebemos que não se pode ignorar a sabedoria e a experiência! Aquele simples mergulho não foi mais do que um grande aviso para aquilo que haveria de se transformar num belo dia de inferno. É verdade! O inferno existe mesmo! Só que ao contrário do que se diz por aí, não se chega lá a descer mas sim....a subir! E de que maneira!
Resulta que, 30 km após termos dado inicio a mais uma etapa da vida dura nos juntamos a dois "amigos" que fizeram questão de nos levar à subida para o inferno! Carinhosamente chamaram-lhe IP 5. No inicio, pensamos que o nome que lhe tinham dado tinha haver com o facto de se tratar de uma trilha sinuosa. Puro engano! Alguns km´s volvidos percebemos claramente que a razão pela qual lhe atribuiram tão carinhoso nome estava mesmo relacionada com o números de vitimas registadas até ao momento! Simplesmente demolidora. Mesmo assim, não faltaram corajosos a desafiar o destino. Com as motos " às costas" lá fomos subindo pedra por pedra, até ao limite das nossas forças. Mas...há limites! A vida dura não é para meninos.... e nós...somos isso mesmo.
Contra a natureza ninguém ganha e nós não somos a excepção. Perdemos a batalha mas não perdemos a guerra. Ainda há muita terra para lavrar e para a semana lá estaremos para terminar aquilo que desta vez....deixamos por fazer.
A terminar, fica aqui a justa homenagem ao dois únicos "meninos" que não se deixaram vencer. Os primos Magalhães Ferreira não deixaram os créditos por mãos alheias e provaram a todos que com vontade...tudo se consegue.

domingo, 15 de agosto de 2010

Regata Rias Baixas - Etapa 1 Vigo-Combarro

Nós não somos supersticiosos e não acreditamos em bruxas,... pero que las hay, las hay! Na sexta-feira dia 13 começámos os 5 dias intensos de regatas pelas Rias Baixas e o dia foi uma verdadeira sexta-feira 13. Tudo (ou quase tudo) o que havia para acontecer, aconteceu.

A largada em Vigo foi completamente à paraquedista. Apontando direitinho à lancha do Juri, passámos-lhe um fininho e largámos de faca nos dentes. Pelo caminho, a lancha dos jornalistas (que estava encostadinha à do Juri) bem que teve de se afastar, se não levava com o Terceira Idade em cima. Debaixo de 25 nós de vento nordeste (um vento sujo, cheio de refregas) e muita mareta, lá fomos evoluindo em direcção à Ria de Pontevedra e a Combarro.

À parte de umas trancadas de leme e umas retrancas na água para não ficarmos de patilhão ao ar, a coisa até ia evoluindo bem. Até que quando já estávamos com Combarro à vista, a sexta-feira 13 começou a fazer das suas. Em pouco mais de uma hora tivemos mais incidentes que um filme do Jacques Tatti. Primeiro acertámos em cheio numa boia. 20 pontos e um bónus extra. Depois parte o cabo de esteira da vela grande, que já vinha preso por um fio. Com a grande a rabiar como um touro selvagem, lá conseguimos prender o cabo suplente da esteira. Passados poucos minutos, repete-se o filme, parte-se o segundo cabo da esteira. Ok, ficamos sem vela grande. O imponente cais de cimento e pedras da margem sul da ria aproxima-se muito rapidamente. Estamos debaixo de uma castanha de mais de 25 nós e a vaga é invulgarmente grande para as águas das rias. O cais vai-se aproximando rapidamente e a grande continua a rabiar selvagem. Plano B, mete motor. Salta o depósito de gasolina cá para fora e rápidamente vimos que a mangueira está com uma fuga. Plano C, esquece o depósito, vamos com o depósito do motor. Entretanto o motor, que custou a pegar, cala-se ao fim de um minuto. Depois de muito puxar à faniqueira. não havia maneira de o ressuscitar. Plano D, âncora para o fundo e chamamos a lancha de apoio da regata. A âncora vai descendo até que quando acaba a corrente, vai directa para o fundo como um prego e eu fico com o cabo na mão. Plano E, chamamos rapidamente a organizaçãoi de regata. Sai o VHF cá para fora, que só está a funcionar com canal 16. Esquece o VHF. Plano F, vamos amanhar-nos só de genôa, que não temos outra hipótese. E assim foi, depois de muita ginástica para evitar ficar a falar com as pedras, lá fomos evoluindo de genôa, debaixo da mesma pitosga de vento que não abrandou o dia todo nem a noite toda. E pouco a pouco lá chegámos a Combarro, onde, com a marina cheia, lá tinhamos um lugar de primeira linha à nossa espera. É hora de parar, beber um Aquárius, legar o rádio com um musicol e restabelecer forças. Depois então comecámos a arrumar a casa para o dia seguinte, que estava uma grande confusão.

Pedimos desculpa pela falta de fotos, mas não houve tempo nem para dizer "ui", quanto mais para fazer fotos. Enfim, um dia de Vida muito Dura. Muito melhor do que ficar no sofá a ver o Lost.

Mais relatos virão nos próximos posts sobre as etapas seguintes.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Vida segue muito Dura nas Rias Baixas





Assim tal e qual, meus caros: a Vida será muito Dura nos próximos 5 dias nas Rias Baixas. As famosas 4 rias da Galiza serão o palco de uma das mais famosas regatas espanholas - as Regatas Rias Baixas Martim Codax, este ano na 47ª edição.

As etapas serão Vigo-Combarro, Combarro-Pobra de Caraminhal, Pobra de Caraminhal-O Grove, O Grove-Sanxenxo, Sanxenxo-Vigo. A média anda pelas 20 milhas por etapa, mais coisa menos coisa, com as partidas a serem dadas pela 13h de cada dia, solução inteligente considerando a movida nocturna que se monta no final de cada etapa.

Serão 5 dias de vida duríssima, durante os quais não prometemos fazer o melhor, mas podemos prometer disfrutar do melhor. Vento, sol, adrenalina, uns mergulhos nas águas frescas das rias, uns belos duns pimentos padrón e uns chouriços crioulos regados com muito alvarinho seguramente que não vão faltar.

Os números falam por si - 120 barcos e 850 pessoas, é muita "giga"! Vai ser muita confusão nas largadas, muito "chega pra lá!" e, mesmo para nós que não vamos lutar pela taça, quem estiver à frente que se afaste, porque vai sempre à abrir. Bom,... basófias à parte, se conseguirmos chegar ao fim de todas as regatas já será lucro. Se não fecharmos a porta, melhor ainda. Se por acaso levarmos a lanterna vermelha, também ninguém está preocupado, vira para a primeira praia e meia de relax com o que sobrar de farnel.
Cada dia vamos tentando pôr algumas fotos e relatos da epopeia. Se algum dia ficar sem actualização, pedimos desculpas, é porque correu demasiado Martim Codax à mesa do jantar.
A novidade este ano é que levaremos um localizador de satélite SPOT, para que nos possam acompanhar em directo. De sexta-feira dia 13 de Agosto até terça-feira dia 17, derá só clicar na foto abaixo e automaticamnete aparecerá a página SPOT, onde sobre Google Maps poderão ver onde estamos, metro por metro. Se o SPOT estiver lá prós lados de Marrocos convém que nos dêem um toque, é porque está tudo a ressonar alto a bordo.

domingo, 18 de abril de 2010

Já esfolamos o coelho da páscoa!

Pois é meus caros, o coelho e o cabrito já eram. Hoje regressamos ao monte para mais uma etapa da vida dura. E ao que parece as cinzas do vulcão da islândia fizeram estragos em Portugal. Vá-se lá saber porquê, hoje só saímos três!
O dia começou logo com uma desistência. A nossa "Nocas" que se tinha inscrito no passeio de domingo, trocou-nos as voltas e ficou em casa. A versão oficial é que se sentia mal. O Pai Sousa Guedes acreditou, nós....nem por isso! Está visto que a vida nocturna falou mais alto. O "Se Manel" ficou a tratar da "Mãezinha" e o Sir Pedro Barbosa, após viagem atribulada pelo Gabão....ficou a falar sozinho em Luanda! Isto é que é vida dura!
Tudo bem, poucos mas bons lá saímos nós mais uma vez dessa bela localidade que é Viana do Castelo.
Os primeiros km´s foram incertos. O nosso SGGPS (Sousa Guedes Global Position System)não estava bem afinado. Sobe por aqui, sobe por ali e tudo o que nos aparecia pela frente eram árvores caídas, e caminhos manhosos. Mas a meio da manhã a coisa mudou de figura. O belo "panaché" fresquinho começou a fazer efeito e lá descobrimos o rumo certo. Foram 50 Km de grandes trialeiras que nos puseram a todos com a lingua de fora. Tudo sem problemas porque afinal foi tudo de "pneuzinho" a estrear para o monte.
Contas feitas, saímos três e chegamos quatro! Eu como de costume, cheguei dividido em dois! É assim, quem corre por gosto.....não cansa!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Quem disse que o enduro não é para meninas?

Meus caros….preparem-se! É bem provável que a curto prazo vejam a “nossa” Leonor a fazer estas figuras nos nossos passeios de domingo!
Este fim-de-semana cumpriu-se mais uma etapa da vida dura. Desta feita, rumamos a Viana para mais uma voltinha que se previa tranquila sem grandes obstáculos. Tudo isto porque, nos fazíamos acompanhar da mais recente recruta do Club. Digo bem “da” porque aqui não há espaço para discriminações!
Já há alguns meses que andamos a levar a Nocas por maus caminhos, literalmente! E, sempre orientada pelo zeloso Pai Zé a nossa menina não se tem safado nada mal. Uma “ajudazita” aqui, uma palavra de incentivo acolá e a CRF 230 lá vai ultrapassando com maior ou menor dificuldade os desafios que lhe aparecem pela frente. A verdade é que os treinos têm dado resultado. Este domingo, era vê-la em grande estilo a acompanhar os velhotes como se não houvesse amanhã! E não julguem que lhe fizemos a vida fácil! A meio do percurso o Pai Zé, tirou a prova dos nove. Num gesto magnânimo de quem quer o melhor para as crias, atirou-nos a todos por uma trialeira abaixo sem dó nem piedade. Sinceramente….pensamos o pior! Seria possível a nossa menina cumprir com êxito tamanho desafio?
Pois meu caros, só não foi possível como o fez com distinção! Era vê-la a saltar de pedra em pedra como se nada fosse. Aos poucos, lá foi descendo os 3 km de trilho desfeito e bem mereceu o aplauso com que a brindamos no final.
Depois, ganhou confiança e foi a voar baixinho até ao fim da jornada.
A partir de agora os mais lentos têm que ter cuidado. Ou começam a treinar a sério ou então, quando a Nocas for o melhor é arranjarem uma desculpa e deixarem-se ficar por casa. É que esta menina, no que diz respeito às motas….sai ao Pai….e promete não facilitar a vidinha a ninguém!

terça-feira, 16 de março de 2010

A "meter água" é que a gente se entende !

Hoje mudamos de tema. Sim, porque aqueles que julgam que o club apenas se faz representar num dos elementos...estão muito enganados. A vida dura é uma constante. Seja em terra, na água, no ar ou.....no fogo, a rapaziada está sempre presente. E desta vez....metemos água!
Resulta que, 5 membros desta nossa bela comunidade têm a mania que sabem velejar. Vai daí, formaram uma tripulação e inscreveram-se no Circuito Internacional Cidade de Vigo - Platu 25.
Até aí tudo bem, cada um faz o que quer. O pior é que se meteram no meio de uns meninos que já andam nisto há muito tempo. Conclusão: é sempre a levar na cabeça!
A táctica foi a de sempre (Caça, caça, caça, caça......folga, folga folga, folga!) o resultado.....também! Depois de muito empenho, sangue, suor, e lágrimas, lá estávamos nós num honroso ultimo lugar a cortar a meta na cauda da frota. Mesmo assim, o balanço é francamente positivo! Não fomos ao fundo (já não é mau!), não estragamos material ( é tão velho que já não dá para estragar) e eu, num gesto de total desprendimento atirei um telemóvel à ria como prova de boa vontade contra a globalização.
Depois....foi a guerra do costume. Em plena depressão, atiramo-nos ao polvo e ao belo do calamar para assinalar o protesto.
Para a posteridade fica um grande jantar no Sábado no qual nos afundamos em 4 garrafas de "Lambrusco" à temperatura ideal.
É sempre assim. Quando a coisa corre mal quem se lixa é o calamar....ou o "Pulpo".....ou o mexilhão ou lá o que é!

sexta-feira, 12 de março de 2010

TransCosta 2010 – Bye, Bye…até "pró" ano!


Meus caros,
Encerra-se aqui o assunto do TransCosta 2010. Para trás ficaram 500 km de vida dura recheados de bons momentos e de belas aventuras.
Bem sei que era mais fácil ficar em casa à lareira mas nem todos nascem com o rabo virado para a lua.
A vida dura é mesmo assim. Dorme-se pouco e mal em sítios de gosto duvidoso, ouve-se folclore manhoso, come-se o que houver na base do tacho ranhoso e leva-se com água em cima no meio da lama e das pedras. Enfim …..há quem goste de se tratar mal!
Mesmo assim, ficam grandes recordações. Quem é que não vai sentir falta da voz de comando do General Costa, da voz de cabrito mal morto do Manel, dos mortais “encarpados” do Filipe com a mania que sabe andar depressa, das retroescavadoras a passarem as motas a ferro, dos roncos sonoros do João, das “galgas” do Henrique a dizer que tem um joelho lesionado desde pequenino, dos discursos prolongados do meu mano Marcos, dos ataques de fome e mau feitio do Luís e do Zé Maria ou dos manos repetidos (Diogo & Manel) que nos andam sempre a trocar as voltas? Digam lá…vão ou não vão ter saudades?
NÃO, já sei!
Eu, pelo menos não vos quero ver à frente nas próximas 24h. Depois disso, tudo bem. Venha de lá mais uma aventura que o relógio não pára.
Pode ser que nessa altura o Pedro S. já tenha autorização da “mamã” para ficar mais que duas noite fora de casa, que o Tiago decida finalmente aparar as unhas dos pés ou que o Pedro B. deixe de deitar “fumo” pelo “escape” de hora a hora.
E se o Toninho P.T. levar um autocarro com lugar para todos para não termos que nos sujeitar aos caprichos do S. Pedro, então estamos garantidos!
E nada de amolecer! Toca a afinar os jericos porque ainda há muita terra para lavrar!

quinta-feira, 4 de março de 2010

TransCosta 2010 – Stage 3 Gerês/Guimarães - 90 km


O fim é sempre triste. Seja de um filme, de um livro ou de um simples passeio de moto…. Mas desta vez não foi! Sim, porque para os lados da vida dura não há lugar para tristezas!
E toca a andar depressinha que o Sr. Costa já estava a nossa espera desde as 6 da manhã!
Dos 14 que arrancaram na sexta, já só restavam 7. Eu bem disse que isto não era para meninas. Mesmo assim, há que registar o regresso do “Sir” Pedro Barbosa que depois de um dia em branco resolveu voltar à actividade.
Começamos com uma descida impressionante até ao Ermal. Na primeira metade da manhã o S. Pedro foi amigo pelo que, deu para apreciar a paisagem. Mas foi sol de pouca dura porque um pouco mais à frente a chuva regressou em força. A chuva e a dureza! A partir do km 40 fomos literalmente a saltar de pedra em pedra até Guimarães.
A registar, apenas mais “biqueirada” do Tiago num calhau. O rapaz gosta de dar cabo das unhas dos pés que é que se há-de fazer…! Fora isso, tudo tranquilo. Eu, para não variar, “esbaldei-me” 3 vezes nos últimos 100 metros mas fui sempre bem apoiado pelo meu mano que nunca me deixa no monte. Lá teve que aturar o meu mau feitio mas com isso pode ele bem.
E fim de festa. Restava-nos fechar a loja mais uma vez na Adega Regional “ O Lagar” onde já é célebre o arroz de pica no chão!
Lá partimos as trombas ao bicho como é da praxe e regressamos a casa sãos e salvos.

Venha o próximo porque este…..já ninguém nos tira!!!

SÉRGIO
MARCOS
LUIS C.
JOÃO S.
FILIPE
PEDRO B.
MANUEL B.
HENRIQUE
ZÉ S.G.
MANUEL S.G.
DIOGO S.G.
TIAGO S.L.
PEDRO S.
e claro…… SR.COSTA!

SPECIAL GUEST´S


ANTÓNIO P.T & MARGARIDA (Carro de Apoio)

CLÁUDIA, MARTA, CARLA E “SUS MUCHACHAS”!

quarta-feira, 3 de março de 2010

TransCosta 2010 – Stage 2 Chaves/Gerês – 180 Km


WET RACE!

As noites em Chaves são mais curtas! Foi tudo para a cama ás 10.30h e de repente já eram 8.00h da manhã! Toda a gente tentou meter uma “cunha” ao Sr. Costa mas em vão.
Ás 9.00h estava tudo pronto para arrancar. Tudo ou quase tudo porque o joelho do Henrique resolveu fazer das suas. O “Sir” Pedro Barbosa usou do estatuto real e meteu baixa. 4-0! Já só éramos 10.
Afinal aquela coisa dos alertas não era a brincar. O dia nasceu cinzento muito, muito escuro. O S. Pedro abriu as goelas e atirou-nos com um balde de água fria que parecia não ter fim! Nada que desmotivasse a caravana. Fatinho de chuva aprumado e toca a rolar.
Foi o dia mais extremo de toda a nossa carreira! O cenário que encontramos na Serra do Larouco era de cortar a respiração. A montanha desfazia-se em água que jorrava incessantemente. Aquilo que outrora eram caminhos de terra e pedras eram agora autênticos rios que desciam pelo monte abaixo. Até o nosso D. Quixote (Sr. Costa) viu a coisa mal parada. Pela primeira vez resolveu alterar o percurso. Mesmo assim não nos livramos de passar uma ribeira com água pelo depósito. Felizmente ninguém arreou e lá fomos “navegando” até Montalegre.
A chegada a Montalegre foi inesquecível. Entramos de rompante na Tasca do Açougueiro e tomamos conta da lareira. Era tudo a desfardar para secar a roupinha. A proprietária não tinha mãos a medir. De esfregona em punho tentava controlar a inundação. Nada feito. Conformada, atirou-se para a cozinha para nos dar de comer a todos. E em boa hora o fez. O cozido e as alheiras estavam “de campeonato”.
A muito custo lá saímos da tasca.

“ Ó MINHA ROSINHA EU HEI-DE TE AMAR, Ó MINHA ROSINHA…….”

Á tarde o S. Pedro desistiu. É preciso muito mais que um simples alerta alaranjado para deixar o grupo da vida dura a fazer contas de cabeça. Assim, o Santo meteu a “viola no saco” e brindou-nos com uma tarde mais amena. Não fosse um furo na montada do Manel S.G. tinha tudo corrido lindamente. Mas foi quase a chegar ao Gerês como tal nem foi preciso chamar o carro de apoio.
Para o João, Filipe e para os gémeos S. G. a dureza acabava ali. Para os restantes ainda havia uma prova final a superar. E que prova!!!
Depois de uma bela recepção na “casinha modesta” dos manos Barbosa que incluiu lareira XL a arder e uma grande jantarada, eis que surge em grande estilo um dos nossos anfitriões com aulas de "vira" e música a condizer.
De arrepiar! Custou-nos mais do que o frio, a chuva, o vento ou as dificuldades do percurso!
Ao som de uma voz estridente de uma saloia, a quem alguém algum dia cometeu a imprudência de dizer que sabia cantar como um rouxinol, era vê-los a rodopiar no meio da nobre sala que o saudoso Pai Barbosa mandou construir para conforto dos filhos! Um sacrilégio!
A ajudar à festa, o “Se Manel” fazia coro como se não houvesse amanhã!
Uns bebiam para esquecer, outros furavam os tímpanos…..enfim. Os afortunados do anexo fugiram a sete pés e recolheram à cama que o corpo pedia descanso.
E o dia chegou ao fim. Vida dura meus caros….vida muito dura!

terça-feira, 2 de março de 2010

Trascosta 2010 – Stage 1 Guimarães/Chaves - 220 km

O dia começou cedo. Tal como foi exigido pelo “mestre” Costa ninguém faltou á chamada ás 7.30h da manhã.
As previsões meteorológicas não eram animadoras. De acordo com os entendidos na matéria, o mundo ia desfazer-se em cuecas! Alerta amarelo, laranja, preto, eu sei lá…era só desgraças!
A verdade é que, ás 8.20h estava tudo pronto para arrancar. E lá partimos conforme previsto, 14 motos e um carro de apoio para o primeiro dia de mais uma longa etapa da vida dura.
Até meio da manhã nada a assinalar. O nosso guia tratou de escolher um trajecto tranquilo ideal para o “shake down”. Alguma lama, muita água mas nada de especial.
Mas….nem tudo foram rosas. Por volta do km 70 algures no meio da serra junto á aldeia de Macieira, eis que surge aquele que seria o primeiro de muitos desafios - “Trialeira” de campeonato recheada de pedras pontiagudas! O cenário ideal para o “se Manel” se atirar pela ribanceira abaixo! O piloto ficou “impec”. As pedras e a Suzuki é que não! As pedras, depois de levarem com o “se Manel” em cima, nunca mais forma as mesmas. A Suzuki começou a “vomitar” liquido verde com fartura e entregou a alma ao criador. -“É da bílis” diziam uns…. - “É do crenque” diziam outros…..
Pois….fosse do que fosse não dava para continuar. 1-0! Ás 11 da manhã já só éramos 13! Carro de apoio á escuta e…. ala que se faz tarde.
Á 1 da tarde, paragem para reabastecimento das motos e dos pilotos. A pedido de várias famílias (família Caldeira mais propriamente) invadimos um café e esgotamos a mercearia. A gerência agradeceu e depois de muitos contactos lá conseguiu reunir 20 pães para nos dar de comer a todos. E desta vez, o Sr. Costa foi um “mãos largas”! Deu-nos 3 minutos e 17 segundos para engolir um prego, um fino e um café. E sobrou tempo para arranjar o travão da moto do Pedro vejam lá! E lá partimos, serra acima rumo ás Pedras Salgadas.

DAVID CONTRA GOLIAS!

A meio da tarde….. mais um grande momento. Então não é que o nosso guia decidiu desafiar uma retroescavadora!?
Pois é, mas correu mal. A “retro” levou a melhor e num golpe inesperado cilindrou a WR. O Sr. Costa nem queria acreditar. A frente do “animal” ficou pior que o chapéu de um pobre. Roda, suspensão e disco de travão…..já eram!
Houve mesmo quem pensasse que o “número” acabava ali. Nada disso! Toca a traçar um plano de contingência que o relógio não pára e ainda temos muitos km pela frente.
A moto e a “retro” fizeram as pazes e vieram juntas até ao asfalto. O carro de apoio já estava á espera e lá seguiu viagem com mais um “cliente” em cima do atrelado.
O João num gesto de assinalar cedeu a moto ao Sr. Costa e foi com o Filipe pela estrada para o hotel. O que é que “as duas” foram fazer “sozinhas” para o hotel não é da nossa conta!
Quanto a nós….toca a andar. 2-0! Ás 4 da tarde, já só éramos 12!

ESTES ROMANOS SÃO LOUCOS!!!!

Ao final do dia já se notava algum cansaço……nas motas! Sim, porque em nós nem pensar! Qualquer membro deste “club” sabe bem que a vida dura não é para meninas (não é Filipe?). Bom, nada de conversa que o Sr. costa não espera.
Unhas afiadas e lá fomos nós rumo á surpresa que o nosso guia nos tinha preparado para o final do dia. E que surpresa…..!
Nem todos chegaram lá, mas os que chegaram não deram o tempo por mal empregue. 3 Km de trilho romano a descer verdadeiramente demolidor. E aqui há que fazer a justa homenagem!
“ Sir” Pedro Barbosa e Sr. Costa em grande estilo, deram uma “ratada” total ao resto da concorrência.
E o dia chegou ao fim. Á nossa espera em Samaiões estavam 12 quartinhos quentes e uma bela jantarada ao bom estilo transmontano.
Grande ideia Zé Maria!

segunda-feira, 1 de março de 2010

TransCosta 2010 - Introdução


Meus caros,

No dia 9 de Fevereiro "nasceu" o TransCosta! Previa-se um parto dificil! Primeiro porque não era esperado, depois porque as condições meteorológicas anunciadas sugeriam o adiamento do evento.
Alerta amarelo para aqui, alerta laranja para ali enfim.....foram várias as vozes que apelaram ao bom senso. Mas isso....é coisa que nós não temos! E em boa verdade se diga que de amarelo ou de laranja só se viram Suzuki´s e KTM´s a "rasgar" pelo monte acima. O resto foi tudo azul "Yamaha".
É verdade que o "céu se abriu sobre as nossas cabeças". Também é verdade que andamos literalmente a navegar. Mas não é menos verdade que o TransCosta foi um êxito!
Ao longo de três dias percorremos cerca de 500 km de terra, lama, pedras e água que nos vão ficar na memória para o resto da vida.
Mas acima de tudo foram 3 dias de puro divertimento, boa disposição e excelente companhia que aqui vos vou relatar ao longo desta semana!
Desta vez fizemos justiça ao nome do nosso club.
P.S. Filipe, não fiques a "babar" com a foto!




terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Transcosta 2010

Está tudo pronto para arrancar! As inscrições estão fechadas, o programa está feito e a moral está lá em cima como convém.
Aqui vos deixo as recomendações de ultima hora:

7.30h da manhã quer dizer.....7.30h! Não é 7.31 ou 32 ou 33.....!

A saída é ás 8.00h e "saída" quer dizer capacete na cabeça, luvas calçadas e unhas afiadas!

A regra básica mantêm-se: O da frente é responsável pelo que vem atrás.

Os depósitos devem estar cheios á partida. Nada de " ah e tal pensei que fosse cheio de ar"

Vai chover, por isso toca a tirar o fatinho.....de chuva do armário!

O saco da roupa que vai no carro de apoio deve ser do tamanho de um iogurte!

Não esquecer de levar o "carcanhol" em el contado! A história " Ah e tal, só trouxe cartão" já não pega.

Os sacos da roupa são para deixar na viatura do "se manel".

E por hoje é tudo. Brevemente cá estaremos para contar mais uma bela história da vida dura!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

1º Raid Transcosta 2010 - 26,27,28 Fevereiro


Ora aí está! A primeira organização oficial do Club Vida Dura! Dia 26 de Fevereiro arranca a 1ª Edição do Raid Transcosta 2010. O percurso é secreto. Está guardado a "sete chaves" na cabeça do homem que dá nome ao evento. Os mais atentos, não vão ter dificuldades em decifrar algumas mensagens subliminares que aqui vos deixo ( 7 Chaves....não sei se estão a ver).
Any way, vão ser 3 dias de pura adrenalina, em boa companhia, com muita animação á mistura.
Mas.... HÁ REGRAS !!!

Após reunião exaustiva entre os membros da Organização (presidida pelo Sr. Costa Claro está), ficou unanimemente decidido que:

É para saír de madrugada - 8 da manhã

Quem se atrasar no percurso só pode ser ajudado por uma pessoa - Aí de quem for ajudado por duas!

Quem não tiver "pedal" para acompanhar o grupo tem de reconhecer humildemente a incapacidade - no final do percurso tem de apresentar a respectiva justificação! O Sr Costa decide a pena a aplicar.

É obrigatório apresentar a "viatura" em excelentes condições - as inspeções estão a cargo do Zé Maria. Quem se apresentar á partida com o "jerico" danificado leva com um sarrafo nas costas!

Os sacos de roupa de "gala"que vão no carro de apoio devem ser entregues até ao dia 25.


Obs: Toda a gente fica sujeita a mais regras que eu, o Zé Maria e o Sr. Costa considerarmos convenientes!


Portanto já sabem. Toca a avisar as "patroas" que durante 3 dias não vamos a casa. Estejam atentos ao Blog. Em breve vão surgir novidades!


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Remember 2009 !

É verdade! Este domingo não houve progressos. A previsão de chuva intensa deixou-nos a todos de "pé atrás" e ninguém quis trocar o lençol morno por mais um dia a partir pedra.
Mas para que não fiquemos todos a roer as unhas resolvemos recuar no tempo e recordar uma "trialada" das antigas que nos deixou a todos a pedir!
O local escolhido foi mais uma vez, a belíssima serra d´arga. Como convém, ninguém sabia paro o que ía. Uma breve troca de mensagens foi suficiente para mobilizar as tropas. Depois de um pequeno almoço ligeiro na bomba da A 28 ficou mais uma vez decidido que o dia seria "soft".
A pedido de várias famílias o dia seria rolante, sem grandes obstáculos porque ninguém queria "andar com a mota ás costas". E de facto foi rolante....! Rolamos todos aos trambolhões pelas trialeiras romanas do nosso sitio preferido para "ttzar".
As fotos não são muitas mas a expressão do nosso "comandante" Sir Pedro Barbosa diz tudo.
Foi duro.....mas foi muito melhor do que ficar em casa!








segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A vida duríssima de um...Pica-no-Chão

É verdade. Mais um domingo, mais uma jornada da vida dura. Desta feita rumamos a bela cidade berço para mais um dia de luta. Saímos do Porto ás 7.30h da matina e lá fomos nós a limpar a remela até ao ponto de encontro - Intermarché/ Guimarães.
Á espera....os suspeitos do costume: Primo João e "sus muchachos", todos liderados pelo grande....Sr. Costa! E lá partimos, a tempo e horas, para mais uma página do nosso já longo curriculum.
O dia não estava famoso: chuva, frio e nevoeiro cerrado, devidamente temperado com muita pedra, muita lama, muito verde e acima de tudo muito boa disposição.
Foram cerca de 90 km de luta intensa pelas serras que rodeiam as terras D´El Rei D. Afonso Henriques, que haveriam de terminar algures junto á Penha num restaurante escolhido a dedo onde nos esperava um belo arroz de um desafortunado....Pica-no-Chão! E teve mesmo azar o raio do bicho! Dos 12 chegamos 10 (dois não resitiram á dureza da jornada). Mas os 10 que resitiram fizeram as honras da casa e deram uma tareia tal no "desgraçado" que só sobraram os ossos! Desde já aqui vos deixo a sugestão: Adega Regional O Lagar. O Sr. Vitor recebe como deve ser. Lareira acesa, entradas de "campeonato" e vinho a condizer.´
Aqui fica o registo fotográfico de mais um grande dia da vida dura. É por estas e por outras que vale bem apena saír da palha ás 6.30h da manhã de um domingo chuvoso.