
Meus Caros…
Que o Club não enjeita qualquer um dos elementos já toda a gente sabe! A terra é (e será sempre) o nosso espaço de conforto mas a água, o ar e até o fogo são igualmente opções válidas para o exercício das nossas actividades. Também não é segredo para ninguém que estamos em campanha e que por isso, temos dedicado muito do nosso tempo ao contacto directo com a população das terras mais recônditas do nosso Portugal. Na verdade, no último mês temos percorrido quilómetros e quilómetros do território Nacional, a auscultar as preocupações e angústias dos nossos associados. No ultimo post prometemos ir a Chaves e mais uma vez... cumprimos! Só que desta vez, tendo em conta a distância que nos separa do povo de Trás os Montes
abdicamos do "conforto" dos meios de transporte habitualmente utilizados e fomos de Pinguim. Bem sei que à primeira vista pode parecer um avião mas na verdade as características de voo inerentes ao aparelho assemelham-se mais às de um Pinguim do que de outra coisa qualquer. De facto, este belo Teco-Teco não voa. Aguenta-se! E foi assim que com a graça da divina providência, subimos aos céus e rumamos a norte ao encontro do famoso pernil assado do restaurante Leonel. A viagem foi "duríssima" como devem imaginar. No Club não se facilita e vai daí, escolhemos o "pior" trajecto para acr
escentar mais esta etapa ao nosso já extenso curriculum. Assim que o Pinguim venceu o primeiro desafio do dia e descolou, viramos para Entre-os-Rios ao encontro das águas do Douro. Uma vez aí chegados e após manobra exigente levada a cabo com mestria pelo nosso mais recente associado Luís K, rodamos a 45º e seguimos confiantes a apreciar a paisagem. Vida Dura! Chegar à Régua foi um sofrimento. Serpentear as encostas do vale do douro, a baixa altitude, em cima da água não é para qualquer um! Mas o Pinguim, tal como nós é duro! Ainda que debilitado, resistiu sem vacilar às tentativas de acasalamento de que foi alvo pelas inúmeras aves de rapi
na que a espaços reclamavam o território. Da Régua a Barca D´Alva, “nada de especial” a assinalar. A paisagem arrebatadora das arribas do Douro internacional deixou-nos a todos sem palavras e cheios de fome. Seguiu-se uma aterragem intensa no aeródromo de chaves e um pernil suculento que lentamente desossamos em amena cavaqueira. A altitude faz mal à garganta e como tal secamos uma garrafa de branco para repor os fluidos entretanto vertidos para uma garrafa de plástico em pleno voo. No regresso, passamos pelas terras do “inimigo” para averiguar a veracidade dos factos que o levaram a abandonar a liderança do Club. Numa passagem rasante pela tal propriedade de Montalegre
pudemos confirmar que o Careca estava em casa sem fazer nenhum. Antes de regressar à Maia ainda houve tempo para sobrevoar a mansão do Presidente no Gerês e...ponto final. Terminava assim um dia que fica para a história como um dos mais duros até hoje vividos pelos membros do Club. Domingo foi outro dia de luta. Mas sobre... isso falaremos mais lá para o fim da semana!
O verdadeiro passeio de "rodas no ar"
ResponderEliminarabr